Quinta-feira, 8 de Janeiro de 2009
Gastronomia Natalícia
Finda a época natalícia, nada como dar uma vista de olhos à evolução das tendências gastronómicas.
O bacalhau é um dos pratos tradicionais em muitos lares na noite de consoada, mas se me perguntassem como fazer um bom bacalhau cozido, teria de escusar a minha ignorância. Noutros tempos seria um problema, chegar a dia 24 e não saber como fazer um bom bacalhau cozido. Aliás, chegando a dia 24 sem ter o bacalhau de molho e água trocada várias vezes seria preocupante, pois nem bacalhau congelado e demolhado havia nem tão-pouco um local ubíquo como a Internet para procurar a solução para o problema.
Felizmente hoje em dia existem ambos, sem bem que continuo a preferir o modo de preparação tradicional, não tenho grandes problemas em procurar por receitas de bacalhau na Internet e pelos vistos como eu há mais pessoas.
No entanto não só de bacalhau, polvo, peru ou cabrito se vive no Natal. Esta é uma altura de fartura para os mais gulosos que se deliciam não só com as tradicionais filhós, velhós e broinhas de batata ou abóbora mas também com rabanadas, aletria e azevias (ai as azevias...).
Apesar de se poder fazer estes doces em qualquer altura do ano, a verdade é que sabem bem melhor na véspera e dia de Natal. O problema é que às vezes a memória não ajuda e quando isso acontece, nada como pesquisar por receitas, quer para as apontar para o ano que vem, quer para experimentar alguma variação da receita.
Com tanta gulodice e um tempo chuvoso (e frio) que não convida nada à prática de exercício físico na rua, a ver vamos como evoluem as pesquisas por ginásios nos próximos tempos.
publicado por Sócrates às 19:47 |
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Bastante interessante. Mas o gráfico não mostra o número absoluto de pesquisas.... Era interessante para ter melhor noção da representatividade do gráfico.
Pelo que mostram até podem haver 1 pesquisa diária por dia, basta 4 pessoas terem procurado num dia e ficamos com o gráfico assim :-D
De
Sócrates a 15 de Janeiro de 2009 às 20:06
Olá Bruno!
A razão pela qual optamos por não colocar os valores absolutos é simplesmente para não nos prendermos tanto a estes mas antes focar mais as tendências, facilmente depreendidas pelos gráficos, por forma a relacioná-las com acontecimentos da vida quotidiana.
Por outro lado, habitualmente temos o cuidado de filtrar os temas sobre os quais não temos pesquisas suficientes para tirar grandes conclusões e este caso não foi excepção. ;)
De Rui a 25 de Janeiro de 2009 às 04:37
Ainda assim acho que seria interessante, por exemplo, no caso em causa, ser facilmente comparavel as rabanadas e afins com o bacalhau.
De qualquer das maneiras percebo e aceito como legitimo o vosso ponto de vista;)
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